Atualizado em 20 de setembro de 2024
Em razão da regulação local, vamos suspender a veiculação de todos os anúncios sobre questões sociais, eleições ou política nos dois dias que antecedem a eleição, no dia da votação e no dia seguinte à eleição, com base no período de silêncio estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Atualizado em 8 de agosto de 2024
A Meta reforça seu compromisso com a integridade das eleições municipais de 2024 no Brasil ao ter assinado nesta semana um Memorando de Entendimento com o Tribunal Superior Eleitoral. A parceria é parte dos esforços contínuos da empresa para o combate à desinformação e para proteger o processo eleitoral no país. Dentre as ações previstas no acordo, destacamos:
- Transparência de anúncios: O Tribunal terá acesso à Biblioteca de Anúncios da Meta, onde ficam visíveis conteúdos patrocinados ativos e inativos sobre eleições ou política, no Facebook e no Instagram. Com isso, as equipes do TSE poderão visualizar os dados disponíveis nessa ferramenta, como faixa de valores pagos, total de impressões de um anúncio, segmentação de público, qual anunciante o está veiculando e quais são as entidades financiadoras, além das datas em que a publicidade foi veiculada. O TSE também poderá acessar estes dados por meio da API disponibilizada pela Meta. Adicionalmente, com o objetivo de atender às obrigações constantes no artigo 27-A da Resolução nº 23.732/2024/TSE, estamos implementando atualizações na Biblioteca de Anúncios para incluir informações adicionais de segmentação e alcance dos conteúdos pagos.
- Ações para o combate à desinformação: No documento firmado com o TSE, reafirmamos a colaboração com o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE), conforme plano de trabalho que será elaborado em conjunto. Outra iniciativa é a criação de um canal adicional de denúncias de conteúdos publicados no Facebook, Instagram, Threads ou nos Canais do WhatsApp. No caso do WhatsApp, o canal também receberá denúncias sobre contas suspeitas de realizar disparos em massa na plataforma.
- Disseminação de informações confiáveis: Vamos oferecer ao TSE acesso à API do WhatsApp, de modo que a autoridade eleitoral possa criar um assistente virtual no aplicativo para se comunicar diretamente com os eleitores brasileiros e promover informações confiáveis sobre o processo eleitoral. Também vamos disponibilizar recursos para que o TSE possa enviar mensagens relevantes a pessoas no Brasil sobre a organização das Eleições Municipais de 2024, no Feed de Notícias do Facebook e por meio de figurinhas no Instagram.
Para obter mais informações sobre nossos esforços eleitorais mais amplos, acesse nossa Central de Eleições 2024 no Brasil.
Publicado originalmente em 2 de abril de 2024
Entre as empresas de tecnologia, a Meta é a que mais investe para proteger as eleições no ambiente online – dentro e fora de períodos eleitorais, de forma contínua. Neste ano, mais de 150 milhões de brasileiros devem ir às urnas para eleger prefeitos e vereadores, e seguimos em uma posição forte para proteger a integridade do processo eleitoral no Brasil. Desde 2016, investimos mais de US$20 bilhões em segurança e integridade e temos cerca de 40 mil pessoas trabalhando nestas áreas globalmente.
Estamos constantemente nos adaptando para estar à frente de novos desafios, como o uso de tecnologia de Inteligência Artificial (IA). Também construímos a maior rede independente de verificação de fatos na indústria e colaboramos com autoridades eleitorais para conectar usuários a informações confiáveis sobre o processo eleitoral.
Em outubro, e a exemplo de eleições passadas no Brasil, ativaremos nosso Centro de Operações para Eleições. Essa iniciativa reúne especialistas de diversas áreas da empresa, incluindo inteligência, ciência de dados, engenharia, pesquisa, operações, jurídica e políticas públicas. Esses profissionais trabalham em conjunto para acelerar a nossa capacidade de identificar e responder a possíveis ameaças em todas as plataformas da Meta.
Inteligência Artificial
Os potenciais riscos de IA que a Meta tem visto estão em grande medida cobertos por políticas já existentes. Estamos atentos aos desafios que conteúdos gerados por IA podem representar quando usados por pessoas mal intencionadas. Temos trabalhado para assegurar o uso responsável da tecnologia de IA em nossos aplicativos, o que sabemos ser muito relevante em períodos eleitorais.
Em fevereiro, anunciamos planos de rotular as imagens geradas por IA que os usuários publicam no Facebook, Instagram e Threads. Também exigimos que os anunciantes de todo o mundo informem quando utilizarem IA ou métodos digitais para criar ou alterar um anúncio publicitário sobre política, eleições ou temas sociais.
Importante frisar, ainda, que a IA tem um papel central em nosso trabalho de integridade para garantir a segurança e proteção dos usuários, sendo amplamente usada na detecção e remoção proativa em escala de conteúdos violadores de nossas plataformas, antes mesmo de denúncias da nossa comunidade.
Combate à desinformação
Removemos conteúdos no Facebook e no Instagram que desestimulam o voto ou interferem no processo de votação, como informações incorretas sobre a data da eleição ou número dos candidatos, sejam eles criados por pessoas ou IA. Também trabalhamos com nossos parceiros independentes de verificação de fatos para checar a veracidade de conteúdos que não violam as nossas políticas. No Brasil, a Meta possui seis parceiros para essa iniciativa: Agência Lupa, AFP, Aos Fatos, Estadão Verifica, Reuters Fact Check e UOL Confere (saiba mais aqui).
Temos parceria com a Aliança Internacional de Checagem de Fatos (IFCN) para facilitar o acesso a informações confiáveis diretamente no WhatsApp. As pessoas podem checar a veracidade das informações por trocas de mensagens protegidas com a criptografia de ponta a ponta ou por meio dos canais no aplicativo, nos quais os checadores de fatos conseguem alcançar mais pessoas. As atualizações encaminhadas de um canal no WhatsApp sempre direcionam as pessoas de volta ao canal original para que elas tenham acesso ao contexto de origem da atualização. Continuamos empenhados em colaborar com essas organizações e garantir que elas tenham as ferramentas necessárias para combater a desinformação.
O WhatsApp também oferece uma maneira simples de pesquisar na internet a veracidade de mensagens encaminhadas com frequência. Ao tocar ou clicar na lupa exibida ao lado de uma mensagem frequentemente encaminhada, os usuários podem carregar essa mensagem em um navegador e encontrar notícias ou outras fontes de informação sobre o conteúdo recebido.
Limites de encaminhamento de mensagens
Todas as mensagens no WhatsApp, assim como as atualizações nos Canais, seguem uma ordem cronológica e sem priorização de conteúdos. O WhatsApp também é uma das poucas plataformas de mensagens que, intencionalmente, limita o encaminhamento de conteúdo para conter viralidade. Quando introduzimos limites dentro do aplicativo, observamos uma redução de mais de 25% no encaminhamento de mensagens. Com limites de encaminhamento mais rígidos para mensagens encaminhadas com frequência, reduzimos a viralização desse tipo de mensagens em mais de 70%.
O envio de mensagens, automatizadas ou não, por candidatos ou partidos políticos sem o consentimento dos usuários pode resultar no banimento de suas contas. Não permitimos o uso da Plataforma do WhatsApp Business (API) por candidatos e campanhas políticas e enfatizamos a importância de usar o WhatsApp com responsabilidade.
O sistema de integridade do WhatsApp detecta contas que apresentam comportamento anormal para que não possam ser usadas para espalhar spam ou desinformação. Banimos mais de 8 milhões de contas por mês em todo mundo por comportamento anormal, sendo que 75% dessas contas são banidas antes mesmo de uma denúncia de usuário. Isso mostra que nosso sistema é capaz de impedir abusos antes mesmo que eles sejam denunciados.
Transparência para publicidade feita no Facebook e no Instagram
Desde 2018, a publicidade sobre política e eleições veiculada no Facebook e no Instagram no Brasil é identificada, e os anunciantes que desejam fazer esse tipo de propaganda em nossas plataformas devem passar por um processo de verificação de sua identidade. Em 2020, essa autorização passou a ser obrigatória e, em 2022, expandimos essa exigência para posts pagos sobre temas sociais.
Os posts com os rótulos “Pago por” ou “Propaganda Eleitoral” ficam armazenados na nossa Biblioteca de Anúncios por sete anos. A ferramenta é aberta e disponibiliza a qualquer pessoa informações detalhadas sobre esse tipo de publicidade no Facebook e no Instagram, apontando a conta de origem do anúncio, dados demográficos da audiência e faixa estimativa de gastos, entre outras informações.
Colaboração com autoridades
Em linha com nosso compromisso de colaborar com autoridades eleitorais e conectar usuários com informações confiáveis, em 2024 vamos exibir lembretes para emissão e atualização do título eleitoral no Facebook e no Instagram no país.
A Meta também trabalha para capacitar candidatos e suas campanhas em todo o Brasil para explicar nossas ações para conter desinformação, compartilhar detalhes sobre o funcionamento dos aplicativos da empresa e informações sobre nossas regras de conteúdo, como Padrões da Comunidade, Diretrizes da Comunidade, Diretrizes dos Canais no WhatsApp e Diretrizes de Mensagens no WhatsApp.
Para mais informações, visite nosso site sobre o trabalho que fazemos para proteger as eleições em todo o mundo.