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Como a Meta está se preparando para as eleições do Brasil em 2022

Destaques

  • Investimos em equipes, ferramentas tecnológicas e parcerias para ajudar a proteger as eleições brasileiras.
  • Colaboramos com autoridades eleitorais e temos parcerias com agências independentes de verificação de fatos para conectar as pessoas a informações confiáveis e reduzir a disseminação de desinformação.
  • Nosso trabalho para proteger eleições é contínuo — antes, durante e depois de outubro. Com a aproximação das eleições, ativaremos nosso Centro de Operações para Eleições, para identificar potenciais ameaças em tempo real e acelerar nosso tempo de resposta. 

Atualizado em 16 de agosto

Como parte do nosso trabalho para proteger a eleição no Brasil em 2022, vamos proibir anúncios questionando a legitimidade desta eleição.

Texto original publicado em 12 de agosto

Hoje queremos compartilhar um resumo atualizado do nosso trabalho visando a integridade das eleições brasileiras que ocorrerão em outubro de 2022. Nos últimos anos, ampliamos nossos investimentos em equipes, aperfeiçoamento de tecnologia e parcerias para garantir a segurança das pessoas que usam os aplicativos da Meta e para combater a desinformação.

Desde 2016, quadruplicamos o contingente de funcionários que lidam com segurança e integridade, para mais de 40 mil pessoas globalmente. Apenas no ano passado, investimos cerca de US$5 bilhões em áreas-chave.

Sabemos que o conhecimento local é fundamental para que esse trabalho seja efetivo e, por isso, também temos profissionais baseados no Brasil e que entendem o contexto local em profundidade. No caso brasileiro, temos um time multidisciplinar que está dedicado a essa atividade de maneira contínua. O esforço é intensificado à medida que a eleição se aproxima, e o trabalho de proteger a integridade das plataformas segue após a votação.

Prevenindo e interrompendo interferências ao processo eleitoral

A remoção de conteúdos que violam nossas políticas voltadas para supressão de votos —  ou seja, para conteúdos que desestimulam o voto ou interferem na votação — está entre nossas respostas a potenciais interferências ao processo eleitoral. Além disso, não permitimos incitação à violência e proibimos discurso de ódio.

Atualmente, 99,7% das contas falsas que removemos do Facebook são excluídas antes mesmo de serem denunciadas, com uso de inteligência artificial. Também investigamos e interrompemos redes que, de maneira coordenada, utilizam contas falsas para influenciar o debate público.

Próximo a outubro, ativaremos um Centro de Operações para Eleições dedicado ao Brasil — iniciativa que adotamos desde 2018 e reúne especialistas de toda a empresa —, incluindo equipes de inteligência, ciência de dados, engenharia, pesquisa, operações, jurídica e políticas públicas. Juntas, elas identificam possíveis ameaças nas plataformas da Meta em tempo real e aceleram o nosso tempo de resposta.

Colaborando com autoridades

Em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), lançamos em dezembro de 2021 um rótulo específico para o Brasil para postagens sobre eleições no Facebook e no Instagram que direciona as pessoas a informações confiáveis no site da Justiça Eleitoral. Nos dois primeiros meses após sua implantação, o rótulo gerou um aumento de cerca de 10 vezes nos acessos ao portal da Justiça Eleitoral. 

Entre o fim de abril e início de maio, veiculamos lembretes para emissão e atualização do título eleitoral no Facebook no país. O conteúdo foi visto pela maioria dos adultos que usa a plataforma no Brasil e mais de 3 milhões de pessoas clicaram para ver mais informações. Próximo às eleições, exibiremos lembretes sobre o dia de votação no Facebook e no Instagram — uma ferramenta importante para conscientizar os eleitores e diminuir os índices de abstenção.

Pela primeira vez, o TSE tem um canal direto para denunciar conteúdos que possam estar violando as regras do Facebook e do Instagram. Analisamos as denúncias conforme elas são recebidas.

O WhatsApp, por sua vez, conta com um canal extrajudicial para o recebimento de denúncias do TSE, lançado de maneira inédita na eleição municipal de 2020. O foco é o enfrentamento rápido a contas que possam estar envolvidas no disparo de mensagens em massa, o que é proibido pelos Termos de Serviço do aplicativo e pela legislação eleitoral. 

Em outra frente, como já tinha sido feito nas eleições municipais de 2020, desenvolvemos, em parceria com o TSE, o assistente virtual (chatbot) “Tira-Dúvidas do TSE” no WhatsApp (acessível a partir do número +55 61 9637-1078). Ele permite que eleitores interajam diretamente com a autoridade eleitoral e recebam informações relevantes sobre a votação.

A Meta também organizou sessões de capacitação para autoridades eleitorais em todo o Brasil para explicar nossas ações para conter desinformação, compartilhar detalhes de como o Facebook e o Instagram funcionam e informações sobre nossas regras de conteúdo, que chamamos de Padrões da Comunidade e Diretrizes da Comunidade. Também realizamos eventos similares para candidatos e suas equipes presencialmente e online.

A parceria com o TSE inclui, ainda, cartilhas educativas com boas práticas para a comunidade eleitoral e um guia para combater a violência online contra mulheres na política, apoiado também pela organização Women’s Democracy Network (WDN) – Capítulo Brasil. 

Combatendo desinformação

Removemos conteúdos no Facebook e no Instagram que desestimulam o voto ou interferem na votação, como informações incorretas sobre a data da eleição ou número dos candidatos.

Também trabalhamos com agências independentes de verificação de fatos para checar a veracidade de posts que não violam nossos Padrões da Comunidade. Quando elas marcam um post como falso, reduzimos seu alcance no Facebook e no Instagram. 

As pessoas que, ainda assim, visualizam esses conteúdos em seus feeds, os veem cobertos com um rótulo e um link direcionando para a checagem da informação. Em julho, aumentamos de quatro para seis o número de parceiros da iniciativa no Brasil. São eles: Agência Lupa, AFP, Aos Fatos, Estadão Verifica, Reuters Fact Check e UOL Confere.

O WhatsApp, por ter criptografia de ponta a ponta, combate a desinformação principalmente através de medidas que adotamos nos últimos anos para reduzir a viralidade de mensagens e dando mais poder às pessoas sobre como gerenciar suas conversas no aplicativo.

Mensagens encaminhadas pelo WhatsApp são identificadas com uma etiqueta. Desde 2020, mensagens com cinco ou mais encaminhamentos podem ser novamente enviadas só para uma conversa, o que levou a uma redução global também observada no Brasil de 70% no número agregado de mensagens frequentemente encaminhadas. Neste ano, implementamos um novo limite de encaminhamento. Agora, qualquer mensagem já encaminhada pode ser reenviada para um grupo de WhatsApp por vez.

Transparência na publicidade

Desde 2018, a publicidade sobre política e eleições veiculada no Facebook e no Instagram no Brasil é identificada, e os anunciantes que desejam fazer esse tipo de propaganda nas duas plataformas devem passar por um processo de verificação de sua identidade. Em 2020, essa autorização passou a ser obrigatória. Este ano, expandimos essa exigência para posts impulsionados sobre temas sociais, como economia, segurança e educação.

Todos os posts com os rótulos “Pago por” ou “Propaganda Eleitoral” vão para a Biblioteca de Anúncios, onde ficam armazenados por sete anos. A ferramenta é aberta e disponibiliza a qualquer pessoa informações detalhadas sobre esse tipo de publicidade no Facebook e no Instagram, apontando a conta de origem do anúncio, dados demográficos da audiência e faixa estimativa de gastos, entre outros dados.

Proteger a integridade da eleição brasileira em 2022 nos nossos aplicativos é uma prioridade para a Meta. Continuaremos compartilhando atualizações sobre como avançamos nesse trabalho.

Confira mais detalhes sobre nosso trabalho voltado para as eleições.



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