Hoje, estamos publicando o Relatório de Aplicação dos Padrões da Comunidade referente ao segundo trimestre de 2021. Este relatório fornece métricas sobre como aplicamos nossas políticas de abril a junho. Este é o nosso 10º relatório e algumas de nossas tendências de longo prazo incluem:
- A prevalência do discurso do ódio diminuiu por três trimestres consecutivos desde que começamos a reportá-la. Isso é resultado de melhorias na detecção proativa de discurso de ódio e mudanças de classificação no Feed de Notícias.
- A remoção de conteúdo com discurso de ódio aumentou mais de 15 vezes no Facebook e no Instagram desde que começamos a reportá-lo
- Nossa taxa proativa (a porcentagem de conteúdo sobre o qual tomamos medidas antes de um usuário nos comunicar) é superior a 90% para 12 das 13 áreas de políticas da comunidade no Facebook e nove das 11 áreas no Instagram.
- Atualmente, incluímos 13 áreas de políticas da comunidade do Facebook e 11 do Instagram, e acrescentamos novas métricas sobre recursos, restaurações e prevalência.
Além do nosso Relatório de Aplicação dos Padrões da Comunidade, neste trimestre também estamos compartilhando:
- O recém-lançado Relatório de Conteúdo Amplamente Visualizado
- Atualizações sobre nossos esforços para promover informações confiáveis sobre o COVID-19 e vacinas e reduzir a desinformação
Estamos empenhados em compartilhar dados relevantes para que possamos ser reconhecidos por nosso progresso, mesmo que os dados mostrem áreas nas quais ainda precisamos melhorar.
Hoje, também estamos lançando o primeiro de uma série de relatórios que darão uma visão geral do conteúdo mais visto no Feed de Notícias do Facebook, começando com os 20 domínios, links, Páginas e posts mais vistos nos Estados Unidos. [link para o NRP]. Esses relatórios são públicos na Central de Transparência e vamos incluí-los a cada Relatório de Aplicação dos Padrões da Comunidade.
Promovendo informações confiáveis e reduzindo a desinformação sobre COVID-19
A COVID-19 ainda é uma grande questão de saúde pública e estamos empenhados em ajudar as pessoas a obter informações confiáveis, incluindo informações sobre vacinas. Continuamos a remover a desinformação prejudicial sobre o COVID-19 e proibimos os anúncios que tentam explorar a pandemia para obter ganhos financeiros. Desde o início da pandemia até junho deste ano, agimos da seguinte forma:
- Removemos mais de 20 milhões de peças de conteúdo do Facebook e do Instagram em todo o mundo por violar nossas políticas sobre desinformação relacionada ao COVID-19.
- Removemos mais de 3.000 contas, Páginas e Grupos por repetidas violações das nossas regras contra a propagação de desinformação sobre COVID-19 e vacinas.
- Exibimos avisos em mais de 190 milhões de peças de conteúdo relacionado ao COVID no Facebook que nossos parceiros de verificação de fatos classificaram como falsos, parcialmente falsos, adulterados ou sem contexto, colaborando com 80 organizações de verificação de fatos em mais de 60 idiomas em todo o mundo.
- Quando os verificadores de fato classificam uma peça de conteúdo com uma dessas classificações, adicionamos um rótulo proeminente para deixar claro que é falso e avisamos as pessoas antes que elas compartilhem, além de exibirmos esse conteúdo de forma menos relevante no feed das pessoas.
Fornecemos informações confiáveis para ajudar a melhorar a aceitação das vacinas ao conectar 2 bilhões de pessoas a recursos de especialistas em saúde através de nosso Centro de Informações sobre COVID-19 e por meio de pop-ups educacionais no Facebook e no Instagram. Também apoiamos 4 milhões de pessoas somente nos EUA a encontrar locais de vacinação através de nossa ferramenta de busca de vacinas.
Sabemos por meio de pesquisas em saúde pública que é mais provável que as pessoas sejam vacinadas se virem outras em sua comunidade fazendo o mesmo. Em países onde as vacinas estão disponíveis para a maioria das pessoas, intensificamos nossos esforços para mostrar quando amigos e vizinhos compartilham seu apoio às vacinas através de temas de perfil e adesivos.
- Desde o início da pandemia, mais de 18 milhões de pessoas em todo o mundo já usaram temas de perfil no Facebook para apoiar vacinas
- Mais de 25% das pessoas em todo o mundo no Facebook já viram alguém usar os temas de perfil da vacina da UNICEF sobre o COVID-19
- Mais de 29% das pessoas em todo o mundo no Instagram já viram alguém usar um adesivo de vacina para o COVID-19
- Os adesivos de vacinas Instagram COVID-19 já foram utilizados por mais de 7,6 milhões de pessoas em todo o mundo
Para as pessoas no Facebook nos Estados Unidos, a hesitação das vacinas declinou em 50%. Globalmente, observamos a aceitação das vacinas aumentar. Por exemplo, nossa Pesquisa de Tendências e Impactos do COVID-19, conduzida em parceria com Carnegie-Mellon e Universidade de Maryland (EUA), mostra desde o início do ano que a aceitação das vacinas aumentou em 35% na França, 25% na Indonésia e 20% na Nigéria.
Destaques do Relatório de Aplicação dos Padrões da Comunidade
Progresso em relação a discurso de ódio
A prevalência de discurso de ódio no Facebook continuou a diminuir pelo terceiro trimestre consecutivo, passando de 0,05-0,06%, ou 5 a 6 visualizações por 10.000 visualizações, no primeiro trimestre, para 0,05%, ou 5 visualizações por 10.000 visualizações, no segundo trimestre.
Removemos 31,5 milhões de peças de conteúdo com discursos de ódio no Facebook, em comparação com 25,2 milhões no primeiro trimestre, e 9,8 milhões no Instagram, acima dos 6,3 milhões no primeiro trimestre. Isso se deve à melhoria contínua em nossa detecção proativa. Nossos investimentos em Inteligência Artificial (IA) nos permitem detectar mais tipos de violações de discursos de ódio no Facebook e no Instagram. Esta tecnologia nos ajuda a aplicar nossas políticas em bilhões de usuários e em vários idiomas. Melhorias e avanços consistentes e contínuos da IA, tais como o Reinforcement Integrity Optimizer (RIO), permitem que nossos modelos detectem discurso de ódio usando dados do mundo real e que sejam aprimorados ao longo do tempo.
Atualizações em segurança infantil
Manter as crianças seguras em nossos aplicativos é fundamental. Anteriormente, relatávamos apenas uma métrica relacionada à nudez infantil e à exploração sexual de crianças. Em nosso último relatório, adicionamos mais dados e criamos duas novas categorias de relatórios sob o tópico mais amplo de perigo infantil: 1) nudez e abuso físico e 2) exploração sexual.
- Conteúdo de nudez infantil e abuso físico sobre o qual tomamos medidas:
- No Facebook: 2,3 milhões, com uma taxa proativa acima de 97%
- Na Instagram: 458 mil, com uma taxa proativa de mais de 95%
- Conteúdo de exploração sexual infantil sobre o qual tomamos medidas:
- No Facebook: 25,7 milhões, com uma taxa proativa de mais de 99%.
- Na Instagram: 1,4 milhões, com uma taxa proativa de mais de 96%
No segundo trimestre de 2021, melhoramos nossa tecnologia de detecção proativa em vídeos e expandimos nossa tecnologia de correspondência de mídia no Facebook, o que nos permitiu remover mais conteúdos antigos e violadores. E isso também nos permitiu tomar medidas em relação a mais conteúdo violador.
Tendências Recentes
Além de novas categorias e melhorias contínuas na redução da prevalência, vimos um progresso constante em muitas áreas sensíveis.
No Facebook, no segundo trimestre, agimos sobres:
- 6,2 milhões de peças de conteúdo de ódio organizado, em comparação com 9,8 milhões de peças no primeiro trimestre de 2021. Esse dado marca um retorno aos níveis anteriores ao primeiro trimestre conforme atualizamos nossa tecnologia de detecção proativa.
- 16,8 milhões de peças de conteúdo de automutilação e suicídio, em comparação com 5,1 milhões de peças no primeiro trimestre de 2021 – devido a uma correção técnica que nos permitiu agir sobre um conteúdo violador que não havia sido detectado
- 34,1 milhões de peças de conteúdo violento e gráfico, em comparação com 30,1 milhões de peças no primeiro trimestre de 2021
No Instagram, no segundo trimestre, agimos sobre:
- 367.000 conteúdos de ódio organizado, acima dos 325.000 no primeiro trimestre de 2021
- 3 milhões de peças de conteúdo de automutilação e suicídio, contra 2,6 milhões no primeiro trimestre de 2021
- 7,6 milhões de peças de conteúdo violento e gráfico, em comparação com 5,5 milhões de peças no primeiro trimestre de 2021