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Primeiro Llama Impact Hackathon no Brasil reforça a importância do código aberto para IA

Destaques

  • O Llama Impact Hackathon aconteceu pela primeira vez no Brasil, em um esforço colaborativo para desenvolver projetos de inteligência artificial que tragam valor para a sociedade, utilizando o modelo de código aberto da Meta, Llama.
  • De 38 projetos enviados, por cerca de 148 desenvolvedores, nove foram finalistas e três premiados.
  • A participação neste hackathon também permite que as equipes se candidatem a subsídios regionais e globais por meio do Llama Impact Grants, um programa global da Meta que apoia projetos com potencial para causar um impacto positivo em diferentes regiões do mundo.

Em 9 e 10 de novembro, a Meta organizou, pela primeira vez no Brasil, o Llama Impact Hackathon, em São Paulo. Em parceria com Akash, Cerebral Valley, CodeGPT, CrewAI, Cubo Itaú, Groq, Itaú e Oracle, o evento reuniu a comunidade de Inteligência Artificial (IA) no país em um ambiente colaborativo, com o objetivo de desenvolver projetos transformadores utilizando o Llama, a família de modelos de código aberto da Meta. 

O evento inspirou e capacitou a comunidade de desenvolvedores brasileiros a construir projetos de IA voltados para a solução de desafios com foco nos cinco pilares alinhados ao Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), lançado este ano. O Hackathon buscou impulsionar inovações que possam melhorar os resultados educacionais, transformar a saúde, fomentar o crescimento empresarial, proteger a biodiversidade e expandir o acesso a serviços públicos e à justiça.

“Este é o primeiro Hackathon de Llama no Brasil e estamos entusiasmados por contar com parceiros incríveis nessa jornada, além de reunir uma comunidade de desenvolvedores e programadores com um enorme potencial. O Brasil é reconhecido na América Latina por sua força na área de tecnologia, e esta é uma oportunidade única de colocar em evidência projetos inovadores e de grande impacto para o país. Nossa expectativa é dar ainda mais visibilidade e impulso à comunidade de IA no Brasil, reforçando os benefícios que a tecnologia de código aberto pode trazer à sociedade”, comentou a Gerente de Políticas Públicas da Meta no Brasil, Mag Kang.

Todos os projetos apresentados foram construídos a partir dos modelos avançados Llama 3.2, que incluem grandes modelos de linguagem (LLMs) de visão de pequeno e médio porte (parâmetros 11B e 90B), além de modelos leves exclusivamente para texto (parâmetros 1B e 3B), projetados para se adaptar a dispositivos móveis e de ponta, com versões pré-treinadas e ajustadas por instruções. Três projetos foram selecionados e receberam prêmios em dinheiro, além de recursos adicionais para apoiar o desenvolvimento de suas iniciativas. 

A participação neste hackathon também permite que as equipes se candidatem a subsídios regionais e globais por meio do Llama Impact Grants, um programa de subsídios criado pela Meta para apoiar a expansão e implementação de projetos que promovam a transformação social e tecnológica.

  • O projeto vencedor do Hackaton  foi a Adapt.AI, que desenvolveu uma plataforma educacional voltada para o aprendizado de pessoas neurodivergentes e pessoas com dificuldades de aprendizagem. A solução permite que o usuário solicite explicações sobre diferentes tópicos e tenha acesso a jogos educativos e vídeos explicativos gerados por IA. Utilizando a versão 90B do Llama, a equipe explorou recursos como capacidades multilíngues, acesso à API e o modelo pré-treinado sem ajustes finos, com o objetivo de criar uma plataforma inclusiva e acessível.
  • Em segundo lugar, a Curador.AI apresentou uma solução para tornar espaços culturais mais acessíveis a pessoas com deficiência visual. O projeto propõe a criação de um curador virtual que utiliza pisos táteis e um assistente de voz inteligente para guiar os visitantes. A equipe usou a versão 90B do Llama, aproveitando recursos como acesso à API, modelo pré-treinado sem ajustes finos e suporte para depuração.
  • A terceira colocação ficou com a CodeFire, que desenvolveu uma plataforma para tornar conteúdos educacionais mais acessíveis a jovens brasileiros. A plataforma inclui chatbots, avaliadores de redação baseados na metodologia do ENEM e geradores de simuladores, tudo em um aplicativo móvel. A equipe utilizou a versão 90B do Llama, com recursos como acesso à API, capacidades multilíngues e modelo pré-treinado.

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Alguns dos parceiros presentes também compartilharam suas percepções sobre o evento, destacando a importância da colaboração com a Meta e o uso do ecossistema de código aberto para  impulsionar a inovação e fortalecer a comunidade de desenvolvedores.

  • Cerebral Valley – “O entusiasmo pelo desenvolvimento de código aberto em São Paulo foi incrível. Cada projeto demonstrou o impacto imediato do Llama na comunidade local – desde a melhoria da educação e do acesso cultural até à melhoria dos resultados dos cuidados de saúde. Foi ótimo fazer parceria com a Meta para sediar este primeiro evento para construir o ecossistema de IA do Brasil!”, afirmou Ray Del Vecchio, CTO da Cerebral Valley.
  • CodeGPT – “Um dos aspectos mais importantes do Llama é justamente sua abordagem open source, que permite maior acessibilidade e promove a colaboração global, possibilitando que desenvolvedores de todo o mundo contribuam para criar soluções cada vez mais inovadoras”, afirmou Alvaro Chavez, Co-Founder do CodeGPT.
  • Groq – “Ficamos entusiasmados de estar em São Paulo para conhecer e capacitar a vibrante comunidade de desenvolvedores do Brasil com os poderosos modelos Llama, da Meta, alimentados pelas velocidades de inferência extremamente rápidas da Groq. O entusiasmo que vimos pela mais recente família de modelos Llama 3.2 na GroqCloud foi extraordinário e estamos entusiasmados em aproveitar esse impulso junto com os desenvolvedores aqui”, afirmou Hatice Ozen, Developer Relations da Groq.
  • Itaú – “Realizar um evento de inteligência artificial, que é uma área com tanto potencial para transformar a sociedade, é extremamente importante para promover o conhecimento e gerar um impacto positivo no Brasil. Estamos muito felizes em trazer este evento para o país e em tê-lo sediado pelo Itaú”, afirmou Vinícius Caridá, especialista em IA do Itaú Unibanco.
  • Oracle – “Acreditamos que iniciativas como o Hackathon são fundamentais, pois nos permitem não apenas criar novas ideias para enfrentar desafios conhecidos, mas, principalmente, engajar mais pessoas no ecossistema de IA, com ênfase no código aberto”, afirmou Gustavo Maierá, AI Ecosystem Developer da Oracle.

Compromisso da Meta com o código aberto

O sucesso do Llama é um exemplo claro de como o código aberto pode impulsionar a inovação. Ao liberar modelos de IA de forma aberta, a Meta fomenta um ecossistema diversificado, permitindo que desenvolvedores de todos os tamanhos aproveitem a tecnologia para criar soluções próprias e novas oportunidades. Em sua carta sobre IA de código aberto, o fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, reforçou o compromisso da empresa com essa abordagem, que promove um ambiente competitivo e beneficia tanto consumidores quanto empresas. Já são mais de 600 milhões de downloads do Llama e seus derivados em todo o mundo, mostrando como o código aberto pode ser um motor de progresso, ampliando o acesso à tecnologia, criando novas oportunidades e garantindo soluções mais inclusivas e seguras de IA para todos. Com iniciativas como os eventos Llama Impact Hackathons estamos expandindo o acesso à IA, acelerando o progresso social e econômico globalmente.



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