O Facebook e a Universidade de Maryland (UMD) estão analisando um aumento relatado de sintomas semelhantes aos de COVID-19, como febre, junto com tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar, com base nos dados da Pesquisa de Sintomas de COVID-19. A mudança nos dados coincide com o lançamento de uma nova versão do questionário da pesquisa que entrou em vigor em 20 de maio. Essas atualizações metodológicas são comuns e visam melhorar a precisão da pesquisa ou aumentar o número de respondentes. Nesse caso, a revisão da pesquisa também pretendia ajudar a alinhar a pesquisa conduzida nos Estados Unidos pela Universidade Carnegie Mellon com a pesquisa realizada globalmente pela UMD.

Para testar os efeitos das mudanças na pesquisa e de acordo com o procedimento padrão, 20% dos entrevistados receberam a versão antiga e 80% a nova versão da pesquisa. Depois de analisar os dados, nossos parceiros viram que os números após 20 de maio provavelmente foram afetados pelas mudanças no questionário da pesquisa e, portanto, as estimativas de sintomas semelhantes aos de COVID-19 não devem ser comparadas diretamente com os dados das semanas anteriores.

Especificamente, isso afetou os resultados no Brasil, onde vimos um aumento nos dados de pessoas reportando sintomas semelhantes aos de COVID-19. Como aferimos que o aumento foi afetado pela alteração do questionário, os dados coletados após 20 de maio não podem ser comparados com aqueles de datas anteriores.

É importante notar que a nova versão do questionário da pesquisa foi comunicada pela UMD em seu site (consulte a seção ‘What’s New’) e também foi enviada aos pesquisadores que usam os dados e estão inscritos por e-mail. Ainda assim, comunicaremos quaisquer melhorias no questionário da pesquisa com mais clareza em nosso site do programa Data for Good, e as tornaremos visíveis para as pessoas que visualizarem os gráficos de dados.