Atualizado em 13 de novembro de 2020:
Reduzindo a potencial distribuição de discurso de ódio
Mantendo nosso compromisso com os princípios orientadores das Nações Unidas relacionados a Empresas e Direitos Humanos, o Facebook está tomando medidas adicionais para combater o discurso de ódio.
Para reduzir o risco de um potencial conteúdo problemático se tornar viral no Brasil e potencialmente incitar violência ou ódio durante o período eleitoral, vamos reduzir a distribuição de conteúdo que nossa tecnologia de detecção proativa identificar como provável discurso de ódio. Esse conteúdo será removido se for constatado que viola nossas políticas, mas sua distribuição permanecerá reduzida até que essa análise seja feita.
Originalmente publicado em 1 de outubro de 2020:
Estamos trabalhando para manter a integridade dos nossos serviços durante as eleições municipais no Brasil, garantindo que Facebook, Instagram e WhatsApp sejam um espaço seguro de expressão de vozes diversas. Nos últimos anos, fizemos investimentos significativos em tecnologia e pessoas para reduzir a desinformação e identificar e agir mais rapidamente sobre contas e conteúdos que violam nossas políticas. Também demos mais transparência à publicidade sobre política e eleições no Facebook e Instagram, e fizemos mudanças importantes no WhatsApp para diminuir a disseminação de conteúdos virais.
Desde 2017, mais de 200 eleições aconteceram pelo mundo e pudemos desenvolver produtos novos e políticas mais fortes que nos ajudaram a nos preparar para este ano. As equipes trabalhando para proteger a integridade de nossos serviços triplicou desde 2016, para mais de 35 mil pessoas. Além disso, temos ampliado o uso da tecnologia para detectar comportamentos abusivos: com auxílio de inteligência artificial identificamos e removemos 99,7% das contas falsas no Facebook antes que elas sejam denunciadas.
Hoje queremos contar sobre o nosso trabalho para as eleições municipais do Brasil.
Centro de Operações para Eleições
Para acelerar o tempo de resposta da empresa a conteúdos que possam representar ameaça à integridade das eleições municipais, o Facebook terá um Centro de Operações para Eleições no Brasil. Nele, especialistas de diversos times da empresa no país e no exterior estarão reunidos, de maneira remota, para acompanhar em tempo real potenciais violações de políticas do Facebook, Instagram e WhatsApp nos dias próximos às eleições e durante os dias de votação.
Parceria com TSE e informação a candidatos
Estamos trabalhando com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no combate a notícias falsas e para assegurar que os eleitores tenham informações oficiais sobre o pleito. Em parceria com o TSE, o WhatsApp criou um chatbot para que as pessoas tirem dúvidas sobre a votação. Além disso, estamos criando um canal exclusivo para que o TSE envie denúncias de contas do WhatsApp que possam estar fazendo disparo em massa de mensagens, o que viola as regras do aplicativo.
O Facebook, por sua vez, desenvolveu materiais educacionais e ministrou um curso de capacitação para mais de 1 mil servidores em todo o Brasil sobre nossas plataformas e como podemos colaborar com a Justiça Eleitoral. Também lançamos um site, a Central do Candidato, e uma Página no Facebook com recursos para partidos, candidatos e suas suas equipes de campanha. Preparamos ainda cartilhas para essas audiências com informações sobre Facebook, Instagram e WhatsApp.
Mais transparência para publicidade sobre política ou eleições
Desde agosto, qualquer publicidade no Facebook e no Instagram sobre política ou eleições no Brasil precisa ser identificada com o aviso “Pago por” ou “Propaganda Eleitoral”. Qualquer pessoa ou organização que queira fazer anúncios relacionados a esses temas nas duas plataformas precisa passar por um processo de autorização, confirmando sua identidade e que tem residência no país.
Todos os anúncios políticos e eleitorais ficarão armazenados por sete anos na Biblioteca de Anúncios. Dentro dela, o Relatório de Transparência mostra o total de anúncios e de gastos com publicidade sobre política e eleições no Facebook e no Instagram, assim como a lista dos maiores anunciantes e informações demográficas do público alcançado – uma importante base de dados para apoiar o trabalho de pesquisadores, especialistas e jornalistas.
O WhatsApp tem restringido o compartilhamento de conteúdos, reforçando suas características de aplicativo de mensagens privadas. Desde abril, por exemplo, mensagens no WhatsApp que foram encaminhadas mais de cinco vezes agora só podem ser direcionadas para uma única conversa por vez. Essa mudança levou a uma redução global, também observada no Brasil, de 70% no número de mensagens frequentemente encaminhadas pelo aplicativo.
Em agosto, o WhatsApp lançou, em parceria com o Google, uma ferramenta que permite verificar na internet o conteúdo das mensagens frequentemente encaminhadas por meio do aplicativo. O recurso substitui o botão de encaminhamento por uma lupa, pela qual usuários podem escolher copiar a mensagem no navegador de internet para buscar mais referências, sem que o WhatsApp veja o conteúdo da mensagem.
Em outra frente de trabalho, o WhatsApp tem ampliado esforços para combater o envio de mensagens em massa e a criação de contas ou grupos de maneira automatizada, atividades proibidas pelas regras do serviço. A plataforma conta com sistemas para identificar esse tipo de comportamento e bane cerca de 2 milhões de contas no mundo todos os meses. Em dezembro de 2019, após sugestão apresentada pelo WhatsApp, o TSE aprovou regulamentação proibindo o disparo de mensagens em massa por meio eletrônico nas eleições municipais deste ano. Ainda nesse tema, o WhatsApp tem atuado judicialmente contra empresas de serviços de disparos massivos de mensagens.
As ações acima se somam a uma série de iniciativas que implementamos ao longo dos anos para evitar o uso abusivo de nossas plataformas, e sabemos que isso é especialmente importante em períodos eleitorais. Seguiremos vigilantes para proteger nossos serviços durante as eleições no Brasil e no mundo.