Por Guy Rosen, vice-presidente de Integridade
Não permitimos discurso de ódio no Facebook. Nos últimos anos, investimos em novas tecnologias e aprimoramos nossos processos para encontrar e remover o discurso de ódio de nossa plataforma. E produzimos um relatório de transparência a cada seis meses para compartilhar nosso progresso. Nem toda empresa faz isso, mas achamos importante ser transparente sobre como estamos agindo e permitir que as pessoas nos mantenham responsáveis.
Também assinamos o código de conduta da Comissão Europeia para combater o discurso de ódio online ilegal. Como parte desse código de conduta, a Comissão Europeia realiza testes regulares e independentes em cada empresa que assinou o código de conduta para garantir que ela esteja removendo esse conteúdo de maneira rápida e eficaz. O quinto relatório foi publicado há alguns dias e mostrou que estamos revisando denúncias de discurso de ódio com mais rapidez do que antes, excluindo mais e fazendo isso de forma transparente.
Segundo este relatório independente, o Facebook revisou 95,7% e o Instagram avaliou 91,8% das denúncias de conteúdos com discurso de ódio em menos de 24 horas, em comparação com 81,5% no YouTube e 76,6% no Twitter. A Comissão Européia também afirma que “apenas o Facebook informa os usuários sistematicamente; todas as outras plataformas precisam fazer melhorias”. Embora reconheçamos que temos mais a fazer, esses resultados sugerem que estamos caminhando na direção certa e que temos sistemas implementados que continuam a liderar nossa indústria.
Agir rapidamente para encontrar e remover discurso de ódio requer um investimento significativo em pessoas e em tecnologia. Triplicamos o tamanho de nossas equipes que trabalham em segurança e proteção desde 2016 para mais de 35 mil pessoas, incluindo equipes que revisam denúncias de discurso de ódio 24 horas por dia, sete dias por semana. Nos últimos dois anos, também investimos muito em tecnologia de inteligência artificial (IA) para detectar proativamente o discurso de ódio em mais idiomas, para que possamos encontrar e remover esse conteúdo prejudicial antes que as pessoas nos denunciem e, às vezes, antes que alguém o veja. Embora essas tecnologias não sejam perfeitas, nosso relatório de transparência mais recente mostrou que proativamente encontramos e retiramos quase 90% do discurso de ódio que removemos do Facebook antes que alguém o denuncie – ante 38% no mesmo período de dois anos atrás.
A vice-presidente da Comissão Europeia Vera Jourova e o comissário Didier Reynders reconheceram nosso progresso no combate ao discurso de ódio em nossa plataforma, e continuaremos a desenvolver novas ferramentas e a investir em tecnologia para detectar e remover esse tipo de conteúdo.