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Facebook renova apoio a projeto de combate à desinformação Vaza, Falsiane!

No segundo ano, iniciativa terá trabalho voltado à terceira idade, grupo que mais tem crescido em acesso a internet no Brasil

O Facebook anuncia hoje a renovação do apoio ao Vaza, Falsiane!, um curso online que busca ampliar a competência para a leitura de notícias, incentivar uma postura crítica sobre as fontes de informação e contribuir para a qualidade do debate na internet e fora dela. Neste ano, o projeto terá um pilar específico dedicado à terceira idade, um público que está cada vez mais presente no mundo online.

“O Facebook está comprometido em combater a desinformação, e temos adotado uma série de medidas para reduzir a distribuição de notícias falsas e coibir comportamento abusivo na plataforma. Além disso, sabemos que precisamos ajudar as pessoas a identificar informações confiáveis, por isso nosso apoio ao Vaza, Falsiane!”, afirma a gerente de Políticas Públicas do Facebook no Brasil Mônica Guise Rosina.

A renovação da parceria veio após os bons resultados no ano passado, quando o projeto foi lançado pelos professores Ivan Paganotti (Fiam-Faam), Leonardo Sakamoto (PUC-SP) e Rodrigo Ratier (Faculdade Cásper Líbero). Em 2018, a Página do projeto no Facebook alcançou mais de 55 mil seguidores. O site do curso Vaza, Falsiane! trouxe conteúdo diverso: vídeos curtos apresentados por Iberê Thenório (criador do programa online Manual do Mundo), memes, listas e testes, com uso do Facebook para disseminar as mensagens e interagir com as pessoas.

Nessa nova etapa, a ideia é trazer novos formatos que possam dialogar com a população idosa, cada vez mais conectada. Segundo dados do IBGE, o percentual desse grupo com acesso à internet subiu de 24,7% em 2016 para 31,1% em 2017, mostrando o maior aumento proporcional entre as faixas etárias. Estudos internacionais, entretanto, indicam que esse público nem sempre é o mais cuidadoso com as informações que recebe e compartilha. Uma análise recente nos Estados Unidos mostrou que pessoas acima de 65 anos são mais propensas a compartilhar links de notícias falsas.

”Este é um público que começa, agora, a demonstrar maior engajamento com as plataformas digitais, em que o consumo de informação confiável exige competências distintas das requeridas por mídias como rádio, TV e jornal”, afirma Rodrigo Ratier, professor de jornalismo da Faculdade Cásper Líbero e um dos idealizadores do curso. “A ideia é comparar essas duas realidades em vídeos bem-humorados que os auxiliem a desenvolver habilidades de curadoria e interpretação nas redes sociais”, completa.

Além do trabalho voltado ao público mais velho, o Vaza, Falsiane! atualizará o curso com mais exemplos de conteúdos que não se parecem tanto com notícias, mas enganam como fake news, algo que tem sido recorrente. São memes ou publicações no formato de texto que, copiadas e reproduzidas nas redes sociais, geram desinformação.

A nova etapa do curso já está em produção e os conteúdos serão disponibilizados a partir de junho.